Mantorras “Operaram-me ao que eu não tinha”
O joelho
“Toda a gente sabe que a primeira operação não correu bem. Deram-me anestesia geral, acordei com pessoas à minha volta. O que eu tinha foi mal operado. Operaram algo que eu não tinha. […] Em 2001-02 não podia jogar. Tinha um joelho inflamado. Os médicos do Benfica entraram no quarto para me retirarem o derrame. Saí para o jardim do hotel a andar para ver se dava ou não. No dia a seguir, os colegas dizem-me que estou no onze. Marco dois golos e não consigo mais. Parei no campo. As pessoas não fazem ideia. Eu não tinha cartilagem e quando fomos campeões só fazia musculação e finalização. Ele preparava-me para esses minutos. Eu chorava no ginásio. É um desespero”.
Talismã
“Eu levantava-me só para os adeptos acalmarem. Quando estavam calmos, sentava-me outra vez. Até os meus colegas me diziam para me levantar. Chamavam-me São Pedro. Diziam que eu tinha esse poder”.
Jorge Jesus
“No último jogo [de 2009-10, contra o Rio Ave, confirmação do título encarnado], o Jorge Jesus convocou-me. A ideia era eu fazer um ou dois minutos, mas não aconteceu. Fui o único [do plantel] que não jogou nessa Liga. Fiquei triste. Peguei nas coisas, tirei o fato do Benfica e fui para casa. Vi o Benfica a ser campeão na minha casa. Em 25 jogadores, fui o único a não ser campeão. Isso não se faz”.
Luís Filipe Vieira
“A relação que tenho com Vieira é de filho para pai. Não há dinheiro que pague tudo aquilo que ele fez na minha vida e pelos meus filhos. É um pai que me ensinou muito”.
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